(Foto: Reprodução) 5 diferenças entre o iPhone 17 e o iPhone 16
Olhando de perto, o iPhone 16 e o iPhone 17 são muito parecidos.
Mesmo posicionamento das câmeras na traseira, dos botões, do acabamento em vidro e... parou por aí.
O iPhone 17, recém-lançado no Brasil, representa um dos maiores saltos da Apple na comparação com as gerações anteriores.
O iPhone 16, lançado no ano passado, ainda tem a vantagem de oferecer um preço menor. Nas lojas da internet consultadas no meio de outubro, o iPhone 16 custava na faixa dos R$ 5 mil.
O iPhone 17 saía por volta de R$ 8 mil.
Para ajudar na escolha, o Guia de Compras testou e comparou os dois modelos.
A Apple vende ainda o iPhone 16e (na faixa dos R$ 4 mil) e outros três iPhones mais caros e com mais recursos (o novo Air e os 17 Pro/Pro Max), com preços a partir de R$ 10.500.
Veja a seguir os resultados e, ao final, a conclusão e como foram feitos os testes.
iPhone 17
iPhone 16
Design e especificações
Apesar da semelhança externa, o iPhone 17 evoluiu bastante na comparação com o iPhone 16.
✅ A tela aumentou de 6,1 para 6,3 polegadas.
iPhone 16 (à esquerda) e iPhone 17 (à direita): parecidos, mas não iguais
Henrique Martin/g1
📺 A taxa de atualização do display passou de 60 Hz para 120 Hz.
Isso significa quantas vezes a tela “pisca” para trocar uma imagem e, quanto maior, mais rápido aparece a informação para quem está usando o aparelho.
E é um diferencial na hora de ver vídeos e jogar. É uma funcionalidade que os fabricantes de celulares com sistema Android já oferecem há alguns anos.
Além disso, a tela está mais brilhante no iPhone 17. Esse aumento de brilho é perceptível colocando os dois aparelhos ao lado com letras brancas em fundo escuro. Veja abaixo.
iPhone 16 (à esquerda) e iPhone 17 (à direita): a tela do 17 é levemente mais brilhante nas partes em branco
Henrique Martin/g1
📦 O armazenamento do modelo mais em conta cresceu de 128 GB para 256 GB.
🔋A capacidade da bateria aumentou (leia mais sobre isso adiante).
🤳A câmera grande angular na traseira passou de 12 megapixels para 48 megapixels. A de selfies, de 12 para 18 megapixels.
Câmera frontal do iPhone 17
Henrique Martin/g1
Ambos têm estrutura em alumínio com proteção com “Ceramic Shield” na frente. O iPhone 17 utiliza a segunda geração desse vidro especial, que promete uma resistência maior contra arranhões.
iPhone 16 (à esquerda) e iPhone 17 (à direita) vistos por trás
Henrique Martin/g1
Por conta da tela maior, o peso e as dimensões também mudaram um pouco: o iPhone 17 pesa 177 gramas e mede 149,6 x 71,5 x 8 mm – 0,1 mm mais fino que o modelo de 2024.
O iPhone 16, 170 gramas e mede 147,6 x 71,6 x 7,8 mm.
O iPhone 16 está disponível nas cores ultramarino, verde-acinzentado, rosa, branco e preto.
Já o iPhone 17 vem nas cores lavanda, sálvia, azul-névoa, branco e preto.
Ambos rodam o iOS 26, a versão mais recente do sistema operacional da Apple, e são compatíveis com a Apple Intelligence, inteligência artificial da fabricante.
Desempenho e bateria
A mudança do chip A18 (no iPhone 16) para o A19 (no iPhone 17) traz um aumento nos resultados dos testes de desempenho, sempre a favor do iPhone 17.
Nos testes de vídeo (que avalia games e reprodução de vídeos), o iPhone 17 deu um grande salto, com ganhos de até 35% na comparação entre os dois modelos – é possível jogar sem perder detalhes, de forma mais fluida.
Ambos rodaram muito bem os aplicativos e não travaram durante o uso.
Mas o que muda mesmo é a duração de bateria. Desde o iPhone 15 (veja o teste), a Apple vem aprimorando o gerenciamento de energia.
Após 13h30 de uso, a bateria do iPhone 16 chegou a 30% de carga restante.
Depois de 12 horas de uso, a bateria do iPhone 17 chegou a 49% de carga restante.
Câmeras
A principal mudança nas câmeras do iPhone 16 para o 17 é na lente frontal.
Tirar selfies ficou mais divertido, já que a Apple adotou um sensor quadrado (e não retangular) para a câmera frontal de 18 megapixels.
Esse recurso está presente nos iPhones mais recentes, como o Air e a linha 17 Pro.
Desse modo, é possível fazer fotos na vertical, como é o padrão, e na horizontal sem precisar mudar a posição do celular. Dá para fazer automaticamente conforme entram mais pessoas na cena, ou só tocar na tela.
Selfie no iPhone Air: câmera ajusta o enquadramento de forma automática. Recurso também funciona nos iPhones 17 e 17 Pro.
Fábio Tito/g1
Além disso, o ajuste de zoom é feito de forma automática com o recurso Center Stage, que foca no rosto do fotógrafo e aproxima/afasta sozinho dependendo da cena.
Na qualidade da imagem na comparação com as selfies de 12 megapixels do iPhone 16, não há muita diferença.
Já nas câmeras traseiras, os resultados também são similares, tanto de dia quanto à noite.
Como no zoom.
E no modo retrato – que teve algumas mudanças na coloração.
ooças na coloração
A única grande diferença da câmera traseira é o fato de a grande angular agora ir de 12 megapixels do iPhone 16 para 48 megapixels. No iPhone 17, a impressão é que a foto ficou mais nítida.
As fotos ficam com maior resolução, mas, novamente, não há muita diferença nos resultados. Mesmo na macro.
O iPhone 17 saía por volta de R$ 8 mil.sapor volta de R$ 8 mil.
Conclusão
O iPhone 17 representa uma grande evolução na linha, que se mantinha quase igual desde o iPhone 14. Todo ano a Apple mudava uma ou outra coisa, agora é um smartphone bastante interessante.
Se você tem os iPhones mais antigos e já fora de linha (11, 12, 13, 14 ou 15), compensa bastante seguir para o iPhone 17.
Agora, se você continua no iPhone 15 ou 16, as mudanças são grandes, mas não justificam a troca pelo preço do 17 agora.
Onde entra o iPhone 16e nessa lista?
O iPhone 16e é o celular mais básico da marca, por algumas razões: possui apenas uma câmera traseira – contra duas do iPhone 17 –, uma bateria maior e alguns recursos de sistema a menos.
O fator de interesse nele é o preço: já dava para encontrá-lo na faixa de R$ 3.800 a R$ 4.000 no meio de outubro nas lojas da internet. São valores menores que um iPhone 14, por exemplo.
Vale também para quem quiser testar a Apple Intelligence, a inteligência artificial da fabricante, que não funciona nos modelos iPhone 15 (somente nos 15 Pro/Pro Max) nem nos mais antigos.
Como foram feitos os testes
Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e macOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.
Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino.
A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos.
Os produtos foram cedidos para o teste e serão devolvidos.
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